A obesidade é um problema de saúde global que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a questão não é diferente. De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso, e aproximadamente 20% são considerados obesos. Mas afinal, o que é obesidade e por que ela deve ser tratada como uma prioridade em saúde?
A obesidade é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, causada principalmente por um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético do corpo.
Em geral, ela é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), calculado ao dividir o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado. O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado. Indivíduos com IMC igual ou superior a 30 são classificados como obesos.
Mais do que uma questão estética
Segundo o médico Drauzio Varella, em seu artigo sobre o tema, a obesidade não é apenas uma questão estética, mas uma doença crônica que aumenta significativamente o risco de desenvolvimento de uma série de outras condições de saúde. Entre elas, é possível citar diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e até certos tipos de câncer.
Além disso, a doença causa efeitos significativo na saúde mental e emocional das pessoas, comprometendo ainda mais a qualidade de vida. Isso porque aqueles que enfrentam a obesidade, muitas vezes, enfrentam também o estigma social e a discriminação em função do corpo.
Doença além da alimentação
Um artigo da Veja Saúde destaca que diversos fatores contribuem para o aumento dos índices de doença no Brasil, indo além da simples relação com a alimentação.
Questões socioeconômicas, como acesso limitado a alimentos frescos e saudáveis e espaços adequados para a prática de exercícios físicos, desempenham um papel importante nesse cenário.
Além disso, o marketing agressivo de ultraprocessados e a falta de políticas públicas de prevenção da doença também são apontados pelo artigo como influências significativas para o problema.
É preciso pedir ajuda
É importante ressaltar que nem sempre a força de vontade individual é suficiente para alterar o quadro. Muitas vezes, é necessário buscar ajuda profissional, como a orientação de médicos, nutricionistas e psicólogos especializados em saúde do comportamento.
Esses profissionais podem oferecer suporte necessário para implementar mudanças sustentáveis no estilo de vida, com medicamentos, a adoção de hábitos saudável e a prática regular de exercício físico – de forma planejada para que seja perene e sustentável.
Além disso, também auxiliar na identificação e tratamento de possíveis fatores emocionais ou psicológicos que possam contribuir para o problema.
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