Para emagrecer, engordar, ganhar massa muscular, aumentar a imunidade… Numa só prateleira é possível encontrar uma infinidade de suplementos que prometem uma vida mais saudável e cuidadosa, mas, se engana quem pensa que a saúde se resolve apenas com um bocado de cápsulas e scoops.
Os suplementos alimentares têm o papel de complementar a dieta e compensar possíveis deficiências de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo. Jamais poderão substituir uma refeição com alimentos naturais, porque seu papel é sempre o de coadjuvante!
Eles podem ser compostos de todas as vitaminas e minerais – os multivitamínicos – ou conter apenas determinadas substâncias, como no caso da creatina e da spirulina – cada qual com uma função e efeito específico.
Suplementos para desempenho esportivo
Alguns, de fato, colaboram com o desempenho esportivo, especialmente em atividades de impacto como a musculação. Auxiliam no ganho de massa muscular e até na queima de gordura, mas isso não significa que você não possa ter um bom rendimento só com o controle da dieta e do plano de treino.
“É só depois de ajustar fatores como sono, descanso, ritmo de treino e alimentação que a gente pensa em introduzir uma suplementação para ter um efeito de melhora de desempenho”, explica Flávia Gregorini, nutricionista da Goodbe, sobre o momento certo de considerar uma suplementação.
Além disso, a nutricionista ressalta que a quantidade e o tipo de complemento vai depender da atividade física, da intensidade e da recorrência. Nesse sentido, a creatina é recomendada por ela como uma opção interessante para quem quer aumentar a carga e tonificar a musculatura.
Cuidados
Segundo uma pesquisa encomendada pelo grupo Saudifitness, o Brasil é um dos maiores consumidores desse tipo de produto no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Austrália.
Apesar de bem aceito pelos brasileiros, os médicos alertam para os riscos da ingestão de suplementos sem orientação e acompanhamento. Podem gerar desde o efeito contrário ao desejado ou até comprometimentos mais graves, como o de funcionamento de sistemas do corpo.
“Às vezes um suplemento de carboidrato pode atrapalhar a perda de peso, a composição corporal e até desenvolver alguma disfunção glicêmica. A creatina, se não for bem indicada e utilizada em uma dosagem errada, pode afetar a função renal. A cafeína também é um suplemento que melhora o desempenho, mas tem um uso bem pontual e recomendado com cautela porque pode dar taquicardia e desarranjo intestinal”, comenta Gregorini.
Além disso, a nutricionista da Goodbe comenta que nem todo mundo pode, nem precisa usar os suplementos. É o acompanhamento médico e os exames de rotina que vão apontar ou não a necessidade, seja por deficiência ou por outros objetivos.
“Se você não fizer bem feito pode não ter o efeito que espera daquele suplemento, e ainda gastar dinheiro à toa”, completa a especialista sobre outros impactos que a automedicação pode ter para além dos riscos de saúde.
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