Prática regular do yoga pode te ajudar a evitar a procrastinação
Que atire a primeira pedra quem nunca deixou para depois algo que poderia ter sido feito agora. O ato de “adiar”, especialmente aquilo que é difícil ou desagradável, faz parte da chamada procrastinação e, apesar de ser um comportamento comum, pode se tornar um problema para muitas pessoas e afetar a produtividade no ambiente de trabalho.
Mas o que a procrastinação tem a ver com o yoga? Essa prática milenar que envolve posturas físicas, exercícios de respiração e meditação contribui e muito para o desenvolvimento do controle emocional, do foco e da conexão com o momento presente.
Foco no presente
Isso significa que quem pratica regularmente pode controlar melhor as instabilidades da mente, ou seja, evita que os pensamentos fiquem transitando entre momentos passados e projeções futuras. Ajuda a pessoa a viver melhor o “agora” e isso está diretamente relacionado com o treino do foco.
Os asanas (posturas) de equilíbrio do yoga, por exemplo, são ótimos exercícios de foco e concentração porque exigem que o praticante esteja 100% presente para que consiga executá-los com excelência. Outro aspecto positivo das posturas é a melhora da confiança, que deixa a pessoa mais motivada e segura sobre si mesma.
Uma vez que essas habilidades são treinadas, é possível desdobrá-las para o dia a dia. Permitindo que ao trabalhar, assim como ao se equilibrar, a pessoa consiga evitar o caminho das distrações. Concentrada e segura, será mais fácil ser produtiva.
Controle emocional
Outros aspectos como o autoconhecimento e o controle emocional valem ser citados também. O yoga convida o praticante a mergulhar dentro de si, percebendo como o seu corpo reage diante de cada movimento. Sentindo a respiração ser projetada em diferentes regiões, do abdome e assoalho pélvico, à coluna. Ou seja, aumentando a percepção sutil de seu corpo.
Junto aos movimentos, a respiração e a meditação tendem a acalmar o praticante porque geram reflexos no sistema nervoso autônomo, responsável pelas ações espontâneas do corpo, como a respiração, os batimentos cardíacos, a digestão, o controle da temperatura corporal, entre várias outras funções. Ele é dividido e administrado por outros dois sistemas: o simpático e o parassimpático.
Diante de situações de risco e estresse, o primeiro (simpático) é automaticamente acionado para deixar a pessoa em estado de alerta. É o chamado efeito “luta ou fuga”. Os batimentos cardíacos aceleram, a adrenalina é liberada e os músculos se contraem, por exemplo.
No caso do segundo (parassimpático) o efeito é o contrário. Ou seja, é ele quem faz o corpo relaxar e retornar ao seu estado de normalidade. Diferente de seu par, o sistema parassimpático pode ser manipulado, e os exercícios de respiração e meditação são grandes aliados nesse processo. Por isso, quem medita tende a conquistar e manter o estado de tranquilidade com maior facilidade.
Por que tudo isso é importante? Voltado ao aspecto profissional, a inteligência emocional é hoje um dos softs skills mais valorizados no mercado de trabalho. Quem gerencia suas emoções tende a agir de forma mais consciente e assertiva, além de levar uma vida leve e mentalmente saudável.
E aí, que tal começar a praticar yoga hoje para colher esses e outros benefícios?
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Por Goodbe
